quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Casa Venturini Reserva Chardonnay 2009



Tendo provado esse vinho no varejo da Casa Venturini e depois em casa com mais atenção, não há como concluir diferente: é um dos vinhos brasileiros mais interessantes em termos de qualidade x preço. Paguei $29 no varejo da vinícola. 

Mesmo sendo um vinho branco de três anos de idade, está em grande forma e mantém as boas características da variedade, além da vocação gastronômica. 

As uvas não são da Serra Gaúcha, mas da Campanha, onde a vinícola mantém vinhedos em Santana do Livramento. Tem passagem por barricas de carvalho, mas não sei precisar o tempo. 

Na taça a coloração é amarelo palha. Nariz com aromas em boa intensidade, elegantes, com frutos brancos, abacaxi, chocolate branco e madeira elegante. Em boca mantém boa intensidade, acidez marcante, bom equilíbrio. Final mediano, mantendo sensações amanteigadas da madeira, escoltadas pelos frutos brancos.

Excelente compra. A esse preço dificilmente encontramos Chardonnay com essa elegância.

Avaliação VPT = 87 pontos. 

Saúde a todos!

Vem aí [2]


No próximo sábado, dia 1º de setembro, a cidade de Ribeirão Preto recebe pela terceira vez uma edição do Encontro de Vinhos, evento já tradicional no calendário dos enófilos brasileiros. 

Assim como no ano passado, o encontro acontece no Hotel JP, às margens da Rodovia Anhanguera, uma mudança muito bem pensada pelos organizadores, já que facilita o acesso para quem chega por essa rodovia, seja de São Paulo, seja de Minas Gerais, como é nosso caso.

Encontro de Vinhos Ribeirão Preto 2012
Dia 01 de Setembro
 
Das 12h as 22h
 
Local: Hotel JP – Rodovia Anhanguera, Km 306,5
 
Ingressos: R$ 60,00


Foto cedida gentilmente pelo blog Vivenda a Vida (www.vivendoavida.net)

Os amigos Daniel Perches e Beto Duarte (na foto acima com Silvestre Tavares na primeira edição do evento) estão à frente da organização e para os que desejam contactá-los para mais informações, saber sobre aquisição de ingressos e ver a lista de expositores, seguem alguns links:

- Lista de Expositores (clique aqui)

- Pontos de venda de ingressos (clique aqui)

- Se você é da Imprensa e quer mais informações, entre em contato com os organizadores, que enviarão material para publicação:

- Beto Duarte - beto@encontrodevinhos.com.br - (11) 8240-4205
- Daniel Perches - daniel@encontrodevinhos.com.br - (11) 8453-0001 
Será mais uma ótima oportunidade de conhecer grandes vinhos, conversar com importadores, produtores, enófilos e, em nosso caso, teremos mais uma vez a honra de participar do TOP 5, uma degustação às cegas que elege os melhores vinhos da feira.


O hotel tem ótima estrutura para receber o evento, com ampla área externa para as conversas mais reservadas quando o salão estiver mais movimentado. Há pacotes especiais de tarifas para quem for participar do evento. O site do hotel é:www.hoteljp.com.br

Até lá!

Pizzato Concentus 2005



Certa vez experimentei o Concentus 2004 e não me arrancou suspiros. Há algumas semanas provei novamente e de novo não fiquei encantado. 

Então, resolvi abrir uma das garrafas da safra 2005, que comprei em junho numa promoção pagando $39. Nessa safra as impressões que tive foram as melhores possíveis. 

Vinícola Pizzato elaborou o Concentus 2005 com as uvas Merlot, Tannat e Cabernet Sauvignon. Passou 7 meses por barricas de carvalho (50 % em barris de carvalho francês novo e 50 % em barris de carvalho americano de segundo e terceiro usos). Foram produzidas 8.000 garrafas.

Na taça o vinho ainda é púrpura, sem reflexos indicando evolução, parecendo um vinho de safra recente. Aromas intensos. Muita fruta madura, muito couro, menta, especiarias. Grande complexidade. 

Na boca tem corpo mediano. Taninos finos e elegantes. Grande acidez, deixando a boca salivando bastante. Muita fruta e repetição das demais características aromáticas. Madeira presente e bem integrada. Final longo, e dando vontade de beber mais um gole. 

Um vinho de 7 anos e num grande momento para consumo. Gastronômico, elegante e complexo. Ótima compra!

Onde comprar: aproveitei uma promoção do Supermercado D'Ville, aqui em Uberlândia, pagando $39. O preço de mercado por aqui gira em torno dos $60. 

Avaliação VPT = 88 pontos. 

Saúde a todos!

Para beber ou presentear



Meu amigo Cristiano Orlandi compartilha de uma opinião que tenho há algum tempo: que os vinhos do Dão estão entre as melhores relações custo x benefício à disposição no mercado brasileiro. E se minha opinião bate com a dele, fico satisfeito, porque é um grande conhecedor de vinhos. 

Paguei $43 por esse vinho e o considero uma boa compra. Será também um belo presente, porque a garrafa e o rótulo dão ao vinho um ar de muita classe.

Na taça a coloração é rubi. Os aromas são intensos, remetendo a frutos delicados, framboesa, ameixa e um fundo de especiarias. Em boca tem corpo mediano, notas adocicadas, taninos finos e bem acabados, acidez em boa dose. Muita fruta e notas minerais. Conjunto equilibrado, intenso e gastronômico, como a maioria dos vinhos portugueses. 

Final médio-longo, com boa fruta e mineralidade, notas de chocolate e café. Evoluiu na taça, ficando mais maduro no final. Está pronto para beber.

É produzido pela Boas Quintas,  fundada em 1991 pelo enólogo Nuno Cancela de Abreu. É um corte das tradicionais Tinta Roriz, Alfrocheiro e Touriga Nacional. Apesar das notas de chocolate e café, não encontrei informações sobre a passagem por madeira. 

Onde comprar: esse vinho foi comprado no site do importador, a Ravin 

Avaliação VPT = 86 pontos. 

Saúde a todos!

Boa compra: Pietro Marini Reserva Roble Cabernet Sauvignon Syrah 2007



Já comentei alguns vinhos da Bodega El Transito aqui no blog. São compras seguras e mesmo o seu vinho mais caro está numa faixa razoável de preços ($118).  Uma boa pedida para quem deseja conhecer o estilo de vinhos argentinos de uma região diferente de Mendoza, pois seus vinhedos estão em Cafayate, província de Salta.

Esse é um vinho de bom preço ($55), um corte de 70% Cabernet Sauvignon e 30% Syrah, com passagem de 6 meses por barricas francesas e americanas. A produção foi de 15.000 garrafas. 

Na taça a cor é rubi, mas as bordas já apresentam alguns reflexos alaranjados. No nariz os aromas mostraram-se inicialmente fechados. Abriram para frutos maduros, geleia, chocolate e especiarias. 

Em boca é redondo, macio, muita fruta madura, mineral (salgado), taninos discretos e acidez moderada. Bom equilibrio. Álcool a 14% aparecendo discretamente. Final longo, com frutado e notas da madeira, chocolate e bala de café.

Uma boa compra. Vinho elegante, prontíssimo para beber agora. Se comparado com o vinho mais caro da vinícola, este tem uma relação custo x benefício excelente.

Onde comprar: como adquiri várias garrafas do mesmo produtor, comprei diretamente da importadora, a Porto Mediterrâneo. No site deles estão informados os vários distribuidores e varejistas que revendem seus vinhos.  
Saúde a todos!

Degustando o Toro Loco - youtube


 

Na última segunda-feira foi dia da postagem coletiva intitulada #torolocoday. Vários blogs brasileiros apresentaram suas impressões sobre o vinho Toro Loco Tempranillo 2011 e nós, saindo um pouco do costume, resolvemos fazer um vídeo dessa degustação. Ele deveria ter ido ao ar ontem, mas não consegui deixá-lo pronto no Youtube.

Nesse vídeo, Cristiano Orlandi (Vivendo Vinhos) e eu degustamos o vinho na tranquilidade da zona rural, com direito a ovos caipiras sobre a mesa, churrasqueira acesa e cercados de total informalidade. É claro que a qualidade do vídeo não se assemelha a outros blogs especializados, mas foi divertido filmar e editar.  Espero que gostem (e não nos joguem pedras).

No mesmo fim de semana fizemos outro vídeo degustando um Bordeaux branco, de maneira ainda mais informal... mas isso é uma outra história a ser contada em breve por aqui. 

Saúde a todos!

Como abrir uma garrafa de vinho espumante

Uma vez escolhida a garrafa de vinho espumante a servir e depois de esta estar devidamente refrescada, pouse-a sobre uma mesa e retire a totalidade do seu invólucro – de preferência, sem rodar ou mexer na garrafa, ou seja, utilize a pequena abertura que o invólucro possui para simplesmente puxar e facilmente retirar o mesmo. 
Retirado o invólucro, segue-se o passo seguinte: retirar a armação em arame que protege a rolha. Localize a pequena patilha de arame na rolha da garrafa de vinho espumante, empurrando-a para baixo antes de a desenroscar cuidadosamente, para poder libertar e retirar toda a proteção de arame que rodeia a rolha.
Ao contrário da abertura de uma garrafa de vinho, abrir uma garrafa de vinho espumante não requer um saca-rolhas, apenas a destreza e alguma força manual. Coloque um pano ou toalha de cozinha sobre a garrafa – esta serve não só para evitar que a rolha dispare sozinha, como um elemento de apoio e limpeza no caso de isso realmente acontecer e o vinho espumante se entornar.
Mantenha a garrafa de vinho espumante, ou melhor a rolha, direcionada para uma zona de segurança – para que esta não possa atingir ninguém, incluindo quem estiver a abrir a garrafa. Com uma mão na rolha (mais precisamente sobre a toalha) e outra na base da garrafa (o ideal é manter a garrafa pousada na mesa), comece a rodar cuidadosamente a mesma até sentir que a rolha se está a soltar – vá rodando até sentir a rolha soltar-se por completo e ouvir o característico “pop” de uma garrafa de vinho espumante acabada de abrir.
O vinho espumante pode ser servido imediatamente: para evitar a criação de muita espuma nos copos, deite apenas um pouco no fundo e aguarde alguns segundos para as bolhas se afundarem, antes de acabar de encher. Agora é só fazer tchim-tchim e, claro, degustar o vinho espumante!

Descoberto o vinho mais antigo do mundo


Cerca de trinta garrafas do vinho mais antigo do mundo foram descobertas por mergulhadores num naufrágio no Mar Báltico. As garrafas são de champanhe, e tiveram sua origem estimada entre 1782 e 1788, ou seja, elas são de um tempo anterior à revolução Francesa. Todo este tempo as garrafas de vinho estiveram no escuro e silencioso leito do oceano.
worldsoldestchampagne Descoberto o vinho mais antigo do mundo
As garrafas que teriam sido produzidas pela Clicquot, (agora Veuve Clicquot) trouxeram aos especialistas de vinhos uma intrigante e monumental surpresa: O vinho está em ótimas condições.
De alguma maneira a temperatura e escuridão do leito do oceano fez com que a bebida se mantivesse intacta. Após o vinho e as garrafas serem enviadas para análise em um laboratório francês, os resultados comprovaram que as garrafas de vinho guardam em seu interior o mais antigo e em boas condições champanhe existente.
Agora, como era previsível, as garrafas do vinho mais antigo do mundo irão a leilão. Especialistas concordam que o preço provável para cada garrafa de vinho seja de U$ 69.000.
A marca de garrafa de vinho mais antiga do mundo até então era de um Perrier-Jouet datada de 1825. As 30 garrafas de vinho descobertas no fundo do mar são cerca de 40 anos mais antigas que ela. As garrafas de vinho do naufrágio foram descobertas na costa de Aaland, uma parte autônoma da Finlândia.

Casillero del Diablo Carmenère 2005

É preciso cuidado para comentar um vinho "lendário" como esse. Há o risco de nos levarmos pela fama e sermos exagerados nos elogios; mas também há o outro lado, porque podemos discordar de tudo e acharmos que o vinho não é tudo isso que dizem por aí... 
Então, saibam os senhores que procurei ser o mais isento possível, para não cair no lugar comum e dizer que este é um vinho excelente. Tentei, mas não consegui encontrar defeitos nesse clássico da Concha y Toro, escolhido para ser o vinho do mês da "Confraria Brasileira de Enoblogs", que está em sua quinta edição. Ótima indicação do amigo Eduardo Lima, do Pisando em Uvas.
Por este vinho paguei R$ 28, no Extra Supermercado, que tem ajudado na queda dos preços aqui em Uberlândia, especialmente dos vinhos portugueses, além de introduzir alguns países antes não encontrados nos supermercados, como África do Sul, por exemplo.
Vamos ao vinho!
No copo, uma profunda e densa cor púrpura, com pouca transparência (o que não pareceu ser um defeito, no fim das contas). Lágrimas em profusão, manchando a taça e os dentes. Aromas intensos de frutos vermelhos, lembrando amoras. Algo de chocolate amargo (?). Doce nos aromas, sem ser doce no paladar. Taninos vivos e marcantes, que ainda podem arredondar com alguns anos na garrafa. Macio. Encorpado, característica facilmente demonstrada pelo tato (contato com a língua). Madeira muito bem integrada ao líquido. Álcool que não se sobrepõe a nenhum outro quesito. Equilíbrio indiscutível.
Final persistente e amadeirado, muito agradável. Pode melhorar com mais 1 ou 2 anos na garrafa, pois tem potencial para tanto.
Após esta garrafa, abrimos um Gato Negro Carmenère 2005, mesma uva, mesma safra, mesmo país. Um vinho que bebemos muito em casa. Um amigo que nos acompanhou em ambas as garrafas e gosta muito dos carmenère chilenos fez uma observação interessante: "o Gato Negro é mais feminino!". Foi direto ao ponto: o Casillero del Diablo não apresenta as notas adocicadas comuns no Gato Negro. É mais vinho, tem mais personalidade e foi uma experiência super interessante.

Vinho Branco


Vinho acompanha imperadores, plebeus, governantes e cidadãos ao longo da história humana. Já esteve presente na Última Ceia, em grandes conquistas de povos e no casamento de sua melhor amiga.
A uva, usada como matéria prima do vinho, é fruto da vinha (ou videira). Cada espécie de vinha possui variedades nomeadas cepas ou castas. As uvas que produzem os melhores vinhos são da espécie Vitis vinífera, de origem européia, que possui diferentes castas como a Cabernet Sauvignon, a Merlot e aChardonnay. Existem aproximadamente três mil variedades de uvas viníferas, entre as quais 150 são plantadas comercialmente, ou seja, em maior quantidade.
Populares e muito procurados por seu frescor e leveza, os vinhos brancos por incrível que pareça podem ter várias cores: vai do amarelo ao dourado numa deliciosa variedade de tons e colorações. O vinho branco pode ser feito de uvas de qualquer cor e a casca é separada do suco durante a fermentação. Assim, quando feito de uvas bem escuras pode parecer rosado. Um tipo de vinho rosé chamado Blanc de Noirs é feito quando o suco de uvas vermelhas entra em contato com a casca por um período curto de tempo, geralmente umas duas horas. As primeiras versões vem do antigo Egito, tendo sido recriadas em Portugal.

Obikwa 2005 – Pinotage



Os vinhos da África do Sul estão me surpreendendo. O primeiro que experimentei (e adorei) foi o Tribal. Agora conheci o Obikwa. Para variar um pouco, escolhi a Pinotage, cerpa nativa da África do Sul, originária e criada em 1925 através do cruzamento híbrido de Pinot Noir e Cinsaut (também conhecida como Hermitage).
Segundo o fabricante e casas especializadas, “as uvas deste vinho foram colhidas manualmente de uma seleção das melhores vinículas em Stellenbosch, Paarl, Wellington e Robertson. Colhidas a 23º e 25º Balling nos meses de Fevereiro e Março, separadas por vinícula e então vinificadas. O sumo foi fermentado em baixas temperaturas (entre 13ºC e 15ºC) para que características e a aroma de frutas fossem preservados. Em adição, três dias de maceração ajudaram a preservar aroma e ao mesmo tempo intensificar a cor do vinho. Uma charmosa e atrativa coloração. No olfato um bouquet de frutas silvestres maduras com um generoso paladar e sensação aveludada na boca.”
Gostei do vinho. Mas não o achei tão especial assim.

PRIMEIRO CURSO DE VINHO SERÁ REALIZADO EM PORTO VELHO

 
Neste curso mergulharemos no fantástico mundo do vinho. Abordaremos o panorama vitivinícola mundial. Conheceremos as principais uvas viníferas, a produção de vinho e suas tendências nacionais e internacionais. Aprenderemos como degustar, descrever, comprar, armazenar, servir e decantar o vinho. Elaboraremos, durante o curso, dicas básicas para harmonizar vinhos e alimentos.
Em cada aula reservamos amplo espaço para degustar e comentar diversos tipos de vinho, desde espumante a vinho tinto, passando por vinho branco e champagne.
Dias: 16, 17 e 18 de Maio de 2012
Carga horária: 10,5 horas, de Quarta-Feira a Sexta-Feira (19:30h às 22:30h)
Degustação: 6 rótulos de importantes vinhos harmonizados com vários petiscos
Materialdidático: Apostila e CD (sem custo adicional)
Local e reservas: DON GIOVANNI PORTO VELHO SHOPPING
TEL:3218-8572
VAGAS LIMITADAS: 20 Alunos
Custo: R$ 450,00

Os 10 vinhos mais caros do mundo


Cheval Blanc - St. Emilion Grand Cru
Desconhecido por muitos, o segmento de leilões de vinhos caros e raros movimenta milhões de dólares por ano. Nessa arena operada por casas de leilões como a Christie’s, a Sotheby’s e aAntique Wine Company, não existe espaço para meros apreciadores de vinho. A atuação está muito mais para colecionadores e investidores profissionais do ramo. Cada dólar investido numa garrafa, caixa ou lote pode representar ganhos consideráveis. Claro, o retorno nem sempre é de curto prazo. Aliás, muitas vezes é de longuíssimo prazo. Ano passado, um lote de 12 garrafas de Hermitage La Chapelle 1961 foi arrematado, na Christie´s de Londres, por 123.750 libras (aproximadamente US$20 mil / garrafa). O Hermitage La Chapelle não é um vinho dos mais caros quando comparado a certos Bordeaux e Borgonhas. Em safras recentes ele não chega a passar de US$ 200 a garrafa, porém na safra 1961, o La Chapelle bateu um recorde. Da mesma forma uma garrafa Magnum do legendário Château Mouton-Rothschild 1982 pode alcançar facilmente US$ 10 mil! Outro termo tipicamente do mercado financeiro também é utilizado aqui. São os vinhos conhecidos como “The blue chips”. Nesse rol estão: LafiteMargauxMouton-RothschildLatourHaut BrionPetrusCheval Blanc e o clássico vinho doce, Château d’Yquem. Assim como ações de alta liquidez esses rótulos fazem brilhar os olhos de emergentes da Rússia, China, India e Brasil.
Na lista abaixo foram selecionados alguns vinhos que obtiveram os preços mais elevados em leilões. Talvez nesses mesmos intervalos existam outros vinhos que alcançaram preços similares, mas nessa seleção já dá ter uma idéia:

1. Château Lafite Rothschild 1787

Valor: $156.450
Dezembro de 1985, Christie’s, Londres

2. Château d’Yquem 1811

Valor: $100.000
Fevereiro de 2006, Antique Wine Company, Londres

3. Penfolds Grange Hermitage 1951

Valor: $50.200 dólares australianos (aproximadamente US$38,420)
Maio de 2004, Melbourne, Austrália

4. Cheval Blanc 1947

Valor: $33.781 por uma garrafa de 750 ml. ($135,125 por 3 garrafas)
Julho de 2006, Vinfolio, San Francisco

5. Château Mouton-Rothschild 1945

Valor: $28.750
Setembro de 2006 – Christie’s, Los Angeles

6. Inglenook Cabernet Sauvignon Napa Valley 1941

Valor: $24.675 / garrafa
Outubro de 2004 – Zachys, Los Angeles

7. Montrachet Domaine de la Romanée Conti 1978

Valor: $23.929 / garrafa
2001 – Sotheby’s, Nova Iorque

8. DRC Romanée Conti 1934

Valor: $20.145 / garrafa
Junho de 2006 – Hart Davis Hart, Chicago

9. Hermitage La Chapelle 1961

Valor: $ 20.130 / garrafa (lote de 12 garrafas por 123.750 libras)
Setembro de 2007 – Christie’s, Londres

10. DRC Romanée Conti 2003

Valor: $4.650 / garrafa

O vinho mais velho do mundo


O frasco antigo foi descoberto em 1867 e tem sido mantido fechado no Museu Histórico Pfalz.
O vinho, que se acredita ter sido produzido localmente, foi enterrado com um nobre romano, perto da cidade alemã de Speyer, em 350AD. Foi descoberto em 1867 e analisados ??pelos químicos do Kaiser durante a Primeira Guerra Mundial.
Historiadores estão pensativos se devem ou não abrir a garrafa para um estudo mais aprofundado, no entanto foram levantadas dúvidas sobre o que poderia acontecer se o líquido antigo fosse exposto ao ar.
"Micro-biologicamente provavelmente não é um problema, mas não deve trazer alegria para o paladar", disse o especialista em vinho Monika Christmann. Tomar um gole da mistura 1650 anos não é recomendado.

Vinho do Porto

O vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste do Porto.[1] Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste.

Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "Vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade.

A "descoberta" do Vinho do Porto é polêmica  Uma das versões, defendida pelos produtores da Inglaterra, refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos Descobrimentos o vinho era armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens. A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escocesas.

O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o facto de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das uvas não se transformar completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 18 e 22º de álcool).

Vinhos australianos


A Austrália está produzindo sofisticados vinhos e hoje é o 4º maior exportador de vinhos, perdendo somente para Itália, França e Espanha.
A história dos vinhos australianos teve inicio em 1836, quando os ingleses se instalaram perto da cidade de Adelaide, no Vale Barossa. Durante mais de cem anos os vinhos australianos produzidos eram fortes e doces, além de vinho do porto, que eram destinados ao mercado inglês. Nos anos 60 houve um grande avanço tecnológico na produção de vinhos no país, que começou a produzir e exportar vinhos de excelente qualidade, produzidos com ingredientes nobres.
O vinho Shiraz é feito da uva que leva o mesmo nome. O Shiraz australiano é considerado o melhor do mundo e acabou se tornando um símbolo de vinho australiano. A uva Shiraz era cultivada originalmente no Irã, antiga Pérsia. As uvas forma levadas à França e mais tarde chegaram a Austrália, onde se adaptaram bem ao solo e clima.
O vinho tinto Cabernet Sauvignon e os brancos à base de Chardonnay e Semillon também são destaques na carta de vinho australiana.
Maior parte da produção dos vinhos é feita nos estados de New South Wales, South Austrália, Victoria e Western Austrália. Muitos vinhedos possuem visitação às adegas e a possibilidade de provar os vinhos na porta das vinícolas.

Vinho paraguaio


Os canadenses são certinhos e honestos e tal, mas às vezes também acham um jeitinho para fazer as coisas.
A região de Okanagan, que fica aqui em Bristish Columbia, é responsável por boa parte da produção de vinho canadense. Os vinhos daqui têm adquirido uma boa reputação internacionalmente. Eu pessoalmente nunca tinha provado nenhum antes de vir para cá e não tinha certeza se seriam bons ou não. Para minha surpresa, gostei bastante.
Só que alguns fabricantes começaram a fazer algo não muito honesto. Na verdade são três fabricantes. Eles têm comprado uva de outros países e engarrafado como se fossem vinho produzido no Canadá. 
Isso foi descoberto na semana passada e tem dado polêmica nos jornais. Ninguém tem nada contra eles fazerem isso. Mas tem que avisar aos consumidores. A desculpa deles é que até avisam. Só que na parte de trás do rótulo, em letras minúsculas no cantinho inferior com a frase: engarrafado no Canadá.
Enfim, soa como um vinho paraguaio. Não que a qualidade seja melhor ou pior. A questão não é nem essa. O problema é venderem como se fosse produzido aqui. As lojas do governo continuam vendendo o produto como se fosse daqui. Algumas lojas privadas não estão nem mais vendendo os tais vinhos.
A gente comprou um desses vinhos sem saber. Agora já estamos avisados e quando vamos comprar lemos o rótulo atrás. É óbvio que eles fazem uma mistura com uvas daqui para chegar perto do que eles produzem domesticamente. Mas sei lá, me sinto sendo enganado.
Por enquanto os tais três fabricantes estão se negando a dar declarações sobre o caso. Os políticos responsáveis pelo setor, no início disseram não saber do problema e não acreditar que isso estivesse acontecendo. Agora eles também deram uma sumida do mapa.

Perguntas e respostas


Uma garrafa de vinho tinto seco, depois de aberta, deve ser posta na geladeira?

Um equipamento, conhecido como vacu-vin, uma bombinha que retira o oxigênio que ficou no espaço vazio da garrafa, pode garantir que o vinho resista, na geladeira, por aproximadamente 5 dias. Sem o aparelho, resistiria uns 2 dias. 

Sempre que uma garrafa de vinho é aberta, o contato com o ar é inevitável e imediatamente o vinho começa a oxidar-se. O tempo para o vinho estragar totalmente é variável de acordo com o tipo de vinho. Para os vinhos fortificados, como o Porto e Jerez o tempo é maior, devido à graduação alcoólica, do que para os tintos e brancos.

Abracos!